A ansiedade era grande desde antes da partida. A primeira escalação da temporada trouxe três das quatro contratações como titulares, com apenas Schweinsteiger permanecendo no banco. Informações indicavam que De Gea e Valencia tiveram pequenas lesões e seriam poupados.
- Primeiro Tempo
O United entrou pela primeira vez em campo na temporada 2015/16 com Johnstone, Darmian, Blind, Jones, Shaw, Schneiderlin, Carrick, Depay, Mata, Young e Rooney. O jogo começou carregado de expectativas com as novas contratações, mas com menos de 20 segundos Carrick falhou no recuo e obrigou Johnstone a isolar a bola para o ataque. O América veio novamente pro ataque, mas foi o United que marcou primeiro: Juan Mata cruzou na área e Morgan Schneiderlin pulou mais alto que o zagueiro, cabeceou alto e conseguiu abrir o placar aos 5 minutos de jogo. Pelo resto do primeiro tempo, o América manteve sua pressão no campo ofensivo, com vários lançamentos nas costas da zaga e muitos impedimentos marcados. O United teve boas jogadas no ataque, com Depay e Mata aparecendo bem no jogo. A polêmica dos 45 minutos iniciais surgiu quando Blind deu carrinho em Samudio, onde um pênalti não foi assinalado. Na sequência do lance, Sambueza fez a carga em Depay e levou o amarelo.
- Segundo Tempo
Para o segundo tempo, Louis van Gaal trouxe a garotada da base – McNair, Blackett, Lingard, Andreas Pereira, Januzaj e Wilson – para o campo, junto de Lindegaard, Evans, Smalling, Herrera e do estreante Schweinsteiger. O time passou a ter um ritmo mais acelerado, com boas arrancadas de Blackett e Lingard, e uma excelente movimentação do brasileiro. Com mais velocidade nos passes, cruzamentos e lançamentos, os jovens pareciam ter mais vontade de jogar do que na primeira etapa, mas logo o América voltou a manter a bola no ataque e arriscar seus lançamentos. Lindegaard assustou a torcida ao escorregar em um recuo de bola, mas se recuperou e evitou a chance de empate. Januzaj, Pereira, McNair e Herrera criaram boas chances de ampliar o placar, mas todas terminaram na linha de fundo ou nas mãos do goleiro Gonzalez.
A próxima partida do Manchester United pela International Champions Cup é contra o San Jose Earthquakes na quarta-feira, dia 22, às 00h
- Destaques da Partida
Morgan Schneiderlin – O francês estreou bem, marcando o gol da vitória mas, principalmente, comandando o meio de campo na primeira etapa. Marcou, desarmou, abriu espaço para a criação de jogadas e manteve a integridade do time na porção mediana do campo.
Memphis Depay – O holandês teve seus lampejos de habilidade ao longo da partida, mas a forte marcação impediu momentos individuais mais expressivos. Destaque para seus passes e lançamentos, que foram o inicio de várias boas ações ofensivas.
Sam Johnstone – O quarto goleiro não fraquejou nas ameaças do América, e se saiu bem nas falhas de recuo cometidas pelo United. Atuou melhor que Lindegaard, mas pareceu um pouco afobado em determinados momentos da partida.
Andreas Pereira – O brasileiro foi o nome da segunda etapa, mostrando muita habilidade e velocidade com a posse de bola. A marcação mexicana pesou sobre ele, que apanhou bastante ao longo dos 45 minutos. Merece mais oportunidades para demonstrar que é um dos principais nomes para o futuro da equipe.
Bastian Schweinsteiger – Não apareceu com frequência durante a partida e deu sinais de cansaço ao final do período, mas teve bons toques de bola e uma boa visão de jogo pelo meio de campo. Talvez precise de mais tempo para se adaptar à equipe.
Tyler Blackett – Criticado na temporada passada por algumas más atuações, Blackett atuou improvisado pela lateral esquerda e teve um papel importante na criação de jogadas da equipe. Contribuiu com velocidade e visão de jogo, e também merece mais tempo na equipe principal.