Mourinho não esconde sua insatisfação de jogar longe de casa. Na coletiva direto do Estádio Olímpico de Pequim, antes do confronto contra o City, o português desejou voltar logo para Manchester e se encontrar com o elenco restante para dar continuidade aos amistosos. Além de ter retrucado quando perguntado sobre sua relação com Pep Guardiola, voltou a dar pitacos em relação as condições do campo e do clima no país asiático. Bom, ao menos todos sabem que há um lugar no qual Mourinho nunca iria trabalhar.
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“Estamos sem sorte com um gramado ruim assim. O condicionamento dos meus jogadores é mais importante do que os resultados na pré-temporada,” declarou . Não é um problema para mim a derrota. O problema é se meus jogadores estiverem em más condições se treinar e jogar. Então, se você me perguntar qual é o meu objetivo de amanhã, eu só tenho um — ter meus jogadores em segurança sem nenhum tipo de lesão”.
Nem todo o elenco do United viajou para a China. Ficaram Schweinsteiger, Schneiderlin, Fellaini, Darmian, Ibrahimovic e Martial, e o professor mal pode esperar para iniciar os trabalhos com eles também: “Acho que o Manchester City tem todos seus jogadores à disposição aqui, mas nós temos apenas seis, sete ou oito que ficaram na Europa. Então o que eu quero é ir para Manchester e começar a treinar como grupo completo para jogar contra o Galatarasay e o Everton, antes de enfrentar o Leicester (pela Supercopa da Inglaterra) e estar melhor o possível para a Premier League. O resultado que desejo amanhã é de voltar para casa sem ter problemas de lesão. Essa a sorte que eu preciso”.
“É claro que vou apertar a mão dele. Não compreendo este questionamento de mim sobre ele. Nós trabalhamos juntos no Barcelona por três anos, então mesmo sendo oponentes atualmente, somos profissionais e temos uma relação normal. Então por que eu não apertaríamos as mãos? Não vejo razão para esta pergunta,” disse Mourinho. Em contrapartida, Guardiola também respondeu: “Mas é claro. Nós somos civilizados. Então por que ele não apertaria a minha mão? Não vejo razão. Ele quer ganhar, eu também quero, apenas isso”. Foram cerca de quatro anos o trabalho dos dois no Barcelona. Enquanto o espanhol aproveitava seus últimos anos no time catalão como jogador, o português foi assistente durante as passagens de Bobby Robson e Louis van Gaal entre 1996 até 2000.