Por Lucas Rafael
Após a vexatória derrota em casa, diante do Sheffield United, o United viajou a Londres para enfrentar Arsenal, 10º colocado, mas que vinha embalado pela última vitória fora de casa contra o bom Southampton e pela sequência sem perder no campeonato. Fomos a campo com De Gea; Wan-Bissaka, Lindelof, Maguire e Shaw; McTominay e Fred; Rashford, Fernandes e Pogba; Cavani.
O primeiro tempo foi de equilíbrio entre as duas equipes, com o United sendo mais efetivo na criação de oportunidades de gol. Nossa pressão alta gerava as melhores chances, enquanto o time da casa tinha uma maior preocupação em defender. As melhores chances vinham pelo lado direito, com Rashford e Bissaka explorando a fragilidade defensiva de Cédric e Martinelli.
Com 36 minutos jogados, McTominay, lesionado, deu lugar a Martial, uma mudança que mostrava que Solskjaer não estaria satisfeito com o empate. Aos 42’, a grande chance da primeira etapa, quando Rashford se viu frente a frente com Leno após bom cruzamento de Shaw, mas acabou atrasando o lance por não ter feito o simples: chutar a gol.
Na segunda etapa as coisas começaram invertidas. Arsenal no ataque, avançando suas linhas, enquanto o United procurava uma forma de fazer aquilo que lhe é mais conveniente: contra-atacar. Aos 48’, após uma afrouxada da marcação, o time da casa quase abre o placar, não fosse a sensacional intervenção de Aaron Wan-Bissaka, desviando o cruzamento e, logo depois, bloqueando o que seria o primeiro gol da partida. No minuto seguinte, Maguire bloqueou um chute a queima roupa de Pépé.
O segundo tempo só ganhou um maior equilibrio após os primeiros 10 minutos, com Cavani, aos 57’, perdendo uma grande chance dentro da pequena área após, mais uma vez, Shaw chegar cruzando. Nossos laterais foram determinantes tanto na defesa quanto no ataque. Depois disso, só deu Arsenal: bola no travessão após cobrança de falta de Lacazette, defesa de De Gea em finalização de Howe dentro da área, chute cruzado de Pépé rente à trave, entre outros sustos.
A agressividade do primeiro tempo não foi vista no segundo, com o United ficando só na tentativa quando subia ao ataque. Faltando dois minutos para acabar o jogo, Bissaka achou Cavani na pequena área, que num voleio meio desajeitado, quase marcou, sendo esta a última chance real de gol do jogo.
United viaja de volta à Manchester sabendo que podia ter vencido a partida contra um Arsenal desfalcado e que jogou boa parte do jogo procurando não tomar gol. Com o empate, o time permanece na segunda colocação, com 41 pontos, 3 atrás do líder City. O próximo desafio é o Southampton, em Old Trafford, na terça-feira, às 17h15 (Brasília).