Mais uma vitória sofrida vindo de trás do placar que nos levou momentaneamente à quarta colocação. Fizemos um primeiro tempo ridículo e uma segunda etapa muito boa, consertando os erros e castigando os gols claros perdidos pelo adversário ainda na primeira etapa
Fomos a campo com Henderson; Wan-Bissaka, Lindelof, Maguire e Telles; McTominay, Pogba e van De Beek; Greenwood, Cavani e Martial. Fernandes e Rashford, este com o ombro lesionado, começaram no banco, o que não foi o caso de Fred, que pode estar sendo punido por alguma atitude disciplinar do clube pela expulsão.
Iniciaria então uma primeira etapa deprimente para a equipe de Manchester, que veria os mandantes criarem a grande maioria de chances no jogo, começando já no primeiro minuto de partida. Bowen atormentou bastante a defesa do United, mas quem abriu o placar foi Soucek, após Pogba e Telles esquecerem de marcar o jogador em jogada de escanteio. Momentos depois, Haller teria a chance de jogar mais uma pá de terra, mas se desequilibrou após já ter driblado Henderson. Martial, que errara tudo até ali, conseguiu acertar um bom chute que foi a única chance de gol dos Red Devils nos primeiros 45 minutos. Criação inexistente e defesa ridiculamente exposta.
Voltando para a segunda etapa, Rashford entrou no lugar de Cavani e Fernandes na vaga de van de Beek, o que melhorou bastante a criatividade do time, mas quem passou perto de novo foram os Hammers, com ótima oportunidade perdida por Bowen. Quem também perdeu oportunidade foi McTominay, acertando a rede pelo lado de fora. Martial participava melhor junto aos substitutos, mas sentiu a virilha ao se lesionar sozinho e pediu substituição, entrando Mata após alguns minutos.
Mas a melhoria na criatividade daria resultados: após Henderson isolar bola em jogada perigosa, Fernandes recebe já terceiro do terço do campo e acha Pogba, que acerta chute pefeito, empatando partida. Em menos de cinco minutos, Fernandes acha Telles que passa para Greenwood com liberdade, o camisa domina não muito bem, mas consegue improvisar e bater em seguida, virando a partida.

Assim como o brilhante Fernandes, Rashy entrou para mudar a partida. (Imagem: POOL/AFP via Getty Images)
Os Hammes que jogavam incrivelmente bem, morreram após tomarem o empate, com a defesa antes sólida, se tornando muito falha, sempre deixando Rashford em condições de avançar sozinho. Na primeira chance ele acertou a trave em chance ridícula, mas na segunda foi mais calmo e cavou por cima de Fabianski. A partida que tinha 13 finalizações dos mandantes contra 3 nossas, mudou para 15 contra 14.
Correndo atrás do placar, O West Ham tenta fazer alguma coisa, já após os 80 minutos iniciados, e Crescwell acerta boa cobrança de falta que exige bastante de nosso goleiro reserva. Com a vantagem confortável, o United coloca o jogo em banho maria e só dá aos Hammers as chances à longa distância, todas defendidas confortavelmente por Henderson. Greenwood ainda teve a chance de transformar o embate em goleada, mas não fazia uma de suas melhores partidas.
Nossa equipe entra para a história, com 9 vitórias seguidas fora de casa, igualando o maior recorde alcançado duas vezes por Chelsea e duas vezes por Manchester City. Falando no rival azul petróleo, a próxima rodada é jogo de 6 pontos contra eles, ambos estando com um jogo a menos e na briga pelo G4. Porém, a atenção agora é em não perder para o Leipzig e não ser desclassificado na Champions League.