Um levantamento recente sobre o desempenho do Manchester United desde a chegada de Rúben Amorim revela que a equipe tem produzido mais resultados quando não domina a bola.
De acordo com os dados de jogos da Premier League, o Manchester United disputou 15 partidas em que terminou com menos de 50% de posse, somando sete vitórias, cinco empates e apenas três derrotas. O aproveitamento é de 26 pontos, média de 1,73 por jogo.
Por outro lado, nos 24 jogos em que teve mais de 50% de posse, o rendimento cai drasticamente. Foram apenas cinco vitórias, quatro empates e 15 derrotas. O total de 19 pontos representa uma média bem mais baixa: 0,79 por partida.
Passado exato um ano desde que Rúben Amorim comandou sua primeira partida como técnico do Manchester United, os números do treinador português são os seguintes:
🏟️ 55 jogos
✅ 21 vitórias
🤝 14 empates
❌ 20 derrotas
⚽️ 88 gols marcados
🥅 84 gols sofridos
📊 36,18% de… pic.twitter.com/OPEhpa1C0G— Manchester United Brasil (@ManUtdBR) November 25, 2025
Os números reforçam a ideia de que o time comandado por Rúben Amorim funciona melhor quando adota um modelo de jogo reativo, com blocos mais compactos e explorando transições rápidas ao invés de assumir o protagonismo com a posse de bola.
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A diferença de desempenho, portanto, aponta que ter a posse da bola não tem sido sinônimo de controle do jogo para o Manchester United. Os números apontam que o caminho mais eficiente, pelo menos até agora, está na estratégia sem a bola.
A tendência abre discussões sobre qual deve ser a identidade do Manchester United: propositivo ou reativo?


