Por Filipy Bebeto
19/07/2015
Estranho explicar como tudo aconteceu, mas de repente, um sentimento dentro de mim floresceu. Algo que aparentemente era distante da minha realidade, agora se tornou indissociável a minha personalidade.
Amigos me olham com estranheza, eles não devem me entender, tenho certeza. Afinal, ainda é difícil acreditar, que em meio a este lugar, exista alguém capaz de amar, um clube que as pessoas sequer o nome conseguem pronunciar.
Não que ele seja desconhecido, mas em terra de oxente e armaria, torcer pra time inglês é coisa de menino metido. Uns olham com admiração, perguntam como nasceu essa tal paixão. Outros com estranheza, afinal esse menino não bate bem do juízo, com certeza.
Apesar de toda globalização e modernidade, amar um clube internacional ainda é raridade. Tentando escapar ao modismo, alguns preferem aderir ao tradicionalismo. Apesar de maior campeão inglês, nem tudo é felicidade, nos últimos tempos mesmo, foi só dificuldade.
Por isso afirmo com plena propriedade, amo o Manchester United e amo de verdade. Na alegria e no sofrimento, estou com ele a todo momento. Ainda que solitário nesse sórdido sertão, é essa minha paixão, mesmo que eu só possa ver pela televisão, é esse o meu time de coração.
Vivendo esse sentimento, não sei mais quanto tempo aguento, pois ficar sem teus jogos é um tormento. Não vejo a hora do início da nova jornada, onde juntos iremos para mais uma temporada. Eu e você. O amor impossível, mas que é de verdade, pois é em você que eu encontro a felicidade.
No peito um coração que pulsa relutantemente pela sua inexorável paixão, a bola. Filipy é amante incondicional do Vasco da Gama e do Manchester United, vive e respira futebol. O pernambucano de 19 anos é assíduo telespectador desse esporte que lhe arranca os suspiros mais ofegantes. Por causa dele, inclusive já furou encontro com a própria namorada. A bola é seu grande amor e somente sob à majestosa ótica daqueles belíssimos gramados verdes é que o pequeno estudante de direito encontra o seu maior refúgio nas tardes negras de domingo.
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