Por Filipy Bebeto
09/12/2015
Mais do que um jogo, uma paixão. O futebol é um esporte com poder suficiente para influenciar no cotidiano e na vida sentimental das pessoas. É incrível como um resultado negativo pode afetar nossa felicidade diária e nosso bom humor.
Diriam os mais românticos que um time de futebol é o nosso primeiro amor, que o primeiro título equivale ao primeiro beijo e nessa consonância uma decepção tem o condão de afetar efetivamente os mais profundos sentimentos de um homem.
Em meio aos devaneios da vida, percebi que tristeza e felicidade são extremos essenciais para nosso amadurecimento. Costumo sempre ver um pouco de felicidade na tristeza, para quem sabe na tristeza, encontrar um pouco de felicidade. E nessas singelas paráfrases tento ver algo de bom na vexatória eliminação da Champions League.
A derrota tem um gosto amargo e que serve para reflexão. Reformulação é a parte mais complicada de um trabalho e nesse diapasão haverão erros, infortúnios e sofrimento. Tudo pode acontecer, no entanto não podemos desistir! É tentar, falhar, tentar novamente, até dar certo uma hora.
Como sempre digo: a vida é um canteiro de constante aprendizado e nós sempre temos a oportunidade de fazer diferente. Van Gaal, Giggs e Albert (o assistente falastrão) estão refletindo muito sobre o futuro do nosso clube. Essa derrota foi amargosa por demais e sem dúvidas ficará uma grande lição.
Dentre as lições, poderia trazer a baila a necessidade de se ter protagonistas, jogadores maduros para conduzirem melhor essa transição e o principal, capacidade de auto crítica e correção. A comissão técnica junto com a diretoria vão precisar se remodelar e rever alguns conceitos, tudo isso com o fito de adequar o United aos desdobramentos que o futebol moderno exige.
Um superstar? Dois? Não importa. O que vemos é a necessidade gritante de ver um Cristiano Ronaldo no flanco esquerdo, um Tevez no comando do ataque, um Scholes dinamizando o jogo e um jogador que assuma o protagonismo HOJE, porque o amanhã é incerto demais.
Renovar era preciso, no entanto, o clube não pode se dar ao luxo de esquecer o presente para focar somente o futuro. Um clube rico, com camisa e tradição não pode se dar ao luxo de repor OS MAIORES nomes de sua história com meras apostas. Por melhores que sejam, garotos são só garotos, que assim como ficam sem reação ao flertar com o primeiro amor, não sabem como agir diante de grandes situações inéditas, como jogos decisivos.
No peito um coração que pulsa relutantemente pela sua inexorável paixão, a bola. Filipy é amante incondicional do Vasco da Gama e do Manchester United, vive e respira futebol. O pernambucano de 19 anos é assíduo telespectador desse esporte que lhe arranca os suspiros mais ofegantes. Por causa dele, inclusive já furou encontro com a própria namorada. A bola é seu grande amor e somente sob à majestosa ótica daqueles belíssimos gramados verdes é que o pequeno estudante de direito encontra o seu maior refúgio nas tardes negras de domingo.
CLIQUE AQUI E LEIA TODAS AS COLUNAS ESCRITAS POR FILIPY BEBETO