Por Filipy Bebeto
17/02/2016
A palavra que sem dúvidas rege a modernidade é planejamento. A gestão de futebol exige preparação, profissionalismo e muita competência, tudo que sinceramente falta ao corpo de diretores do Manchester United. A bagunça está comendo solta e o desempenho dentro de campo é corolário lógico desse amadorismo e dessa política institucional vexatória.
O clube está entregue aos ratos! Com exceção do setor de marketing, o resto está uma #@#%#. Está tudo errado! Desde a diretoria, ao departamento médico, a comissão técnica e o elenco profissional.
Que tal iniciarmos pelo pelo fato de um banqueiro, que sequer saber diferenciar um “winger” de um “forward” acumular as funções de diretor executivo e de futebol do clube? Isso se justifica pelo fato do objetivo primário do clube ser arrecadar e lucrar. Mas convenhamos, isso é postura de uma empresa privada e não de uma instituição de futebol como o Manchester United.
O mais incrível é que os responsáveis parecem ter se esquecido que a principal atividade da “firma” é justamente o futebol. Até quando iremos lucrar e passar vergonha dentro de campo? Sinceramente, não vejo interesse dos diretores em mudar essa realidade infeliz.
O departamento médico é uma verdadeira casa da mãe Joana, com todo respeito a dona Joana. Com as lesões de Rooney e Jackson, o United tem apenas 13 jogadores profissionais disponíveis para o confronto na Europa League. Muito disso em função da política de redução salarial, no qual o elenco foi enxugado ao máximo – AO MÁXIMO MESMO.
No total, são 21 jogadores profissionais, os demais foram subidos da base por extrema necessidade de complementar o principal. Atualmente, os lesionados são Shaw, Rojo, Jones, Fellaini, Rooney, Schweinsteiger, Young e Valência, totalizando 7.
O problema de arriscar tanto na base é que os meninos estão sujeitos a se queimarem. Entram num completo caos, num fogo cruzado, muitos totalmente despreparados, daí acabam tendo suas carreiras com início mais conturbado que o habitual. Tem menino que ainda mija nas calças atuando pelo profissional.
E se engana quem acha que o objetivo disso tudo é revelar craques pro futuro. Não!! É economizar mesmo, jogador da base tem um custo muito menor, além de já colocá-los na vitrine. Chegamos ao ápice do amadorismo!
As perspectivas não são as melhores, tendo em vista que a comissão técnica é totalmente conivente com a política administrativa da diretoria. Tá complicado ver um clube tão gigante com uma estrutura tão mal aproveitada.
A gerência parece que só vai tomar uma postura quando a crise atingir aquilo que mais dói: o bolso! O que infelizmente está difícil de acontecer. Enquanto isso, o torcedor amarga o peso de ver um clube tão grandioso vivendo dias de Liverpool.
No peito um coração que pulsa relutantemente pela sua inexorável paixão, a bola. Filipy é amante incondicional do Vasco da Gama e do Manchester United, vive e respira futebol. O pernambucano de 19 anos é assíduo telespectador desse esporte que lhe arranca os suspiros mais ofegantes. Por causa dele, inclusive já furou encontro com a própria namorada. A bola é seu grande amor e somente sob à majestosa ótica daqueles belíssimos gramados verdes é que o pequeno estudante de direito encontra o seu maior refúgio nas tardes negras de domingo.
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