Por Filipy Bebeto
29/09/2015
Renovação é um conceito no futebol que suscita grandes controvérsias, afinal, estar diante do fim de uma geração faz nascer uma inexorável preocupação quanto ao futuro do clube.
Diante da modernidade, renovar significa ousar e gastar, afinal, o futebol atual não permite com que os treinadores se dêem ao luxo de esquecer o cotidiano ao ponto de ficarem adstritos a perspectivas futuras e incertas. Nessa consonância, planejar à longo prazo se torna exceção diante do imediatismo que predomina o instituto sagrado da bola. (o resultado)
O Manchester United parece ter entendido o recado e arriscou apostar na experiência de Louis van Gaal, um treinador disciplinador e emblemático, mas que no entanto, é ousado e irresponsável o suficiente para correr qualquer risco em prol do sucesso de sua equipe. E parece estar dando certo!
O trabalho de limpeza foi feito, poucos são os remanescentes dos tempos difíceis. O time atual possui uma identidade coletiva bem à moda antiga. De fato a união e a disciplina são instrumentos infalíveis para tornar um time vitorioso.
Ao assumir a responsabilidade de fazer um trabalho efetivo de renovação, Van Gaal e Giggs tiveram que ter pulso e visão de futuro, pois não é um trabalho simples. Afinal, toda transição exige paciência e inteligência, e quando se trata de lidar com mentalidades em formação, que é o caso de jovens, tudo se torna ainda mais complexo.
No primor do vigor físico, não obstante sem maturidade psicológica e identidade construída. Lidar com juventude em excesso é um desafio que poucos tem a coragem de enfrentar. Nos enche de orgulho lembrar a class 92, mas nos enche de incerteza ver o que o United abriu mão de títulos por buscar equilíbrio e projeção de futuro.
Ao ver jovens como Martial e Depay, ficamos muito otimistas com o futuro. Shaw tem um enorme potencial. Januzaj dispensa comentários, foi buscar novos ares para fugir da pressão de ter sido o primeiro grande nome da geração. Percebemos que temos um grande futuro pela frente, afinal, é talento e juventude.
Nas mãos de um treinador experiente e visionário, estas jóias serão bem lapidadas e em um futuro bem próximo poderão integrar efetivamente nossa história. Não como novos Rooneys ou Giggs, mas como Andreas Pereira e Lingard. Cada um sua personalidade e sua história.
Porque enquanto houver união e talento, nós manteremos a bandeira vermelha voando alto! Prazer, eu sou Manchester United, o maior clube do mundo!
No peito um coração que pulsa relutantemente pela sua inexorável paixão, a bola. Filipy é amante incondicional do Vasco da Gama e do Manchester United, vive e respira futebol. O pernambucano de 19 anos é assíduo telespectador desse esporte que lhe arranca os suspiros mais ofegantes. Por causa dele, inclusive já furou encontro com a própria namorada. A bola é seu grande amor e somente sob à majestosa ótica daqueles belíssimos gramados verdes é que o pequeno estudante de direito encontra o seu maior refúgio nas tardes negras de domingo.
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