Por Filipy Bebeto
29/12/2015
Dois mil e quinze tinha tudo para ser um ano no qual o Manchester United finalmente poderia alçar vôos mais altos, vide as vexatórias campanhas nos últimos anos. No entanto, ficou marcado por um ano de completo desequilíbrio administrativo e muito amadorismo por parte da direção.
Os Red Devils foram modestos demais no mercado de transferência quando mais precisava investir, sobretudo em termos ofensivos, visto que o time perdeu peças do naipe Van Persie, Di Maria, Falcão, Chicharito e Nani. Ocorre que, a única vantagem nisso foi a diminuição da folha salarial do clube, pois não houve reposição à altura, nem perto disso.
As chegadas de Depay e Martial tiveram impactos diferentes. O holandês badalado, enquanto o francês muito contestado. Um era cotado para ser futuro bola de ouro, o outro era uma aposta louca e cara do Van Gaal. RESULTADO: O francês é o melhor jovem jogador da Europa, enquanto Depay é junto com Rooney e Carrick, uma das maiores decepções da temporada.
Acreditamos demais no Rooney e como consequência aconteceu o que sempre acontece, ele vacila. Agora é hora de encontrar quem sabe um novo Van Persie pra dividir, ou melhor, chamar a responsabilidade desse ataque. Porque o desempenho ofensivo do time é beira o ridículo. Cabe ao Manchester United se reinventar em 2016 e o ponto inicial disso tudo são contratações pontuais.
O time necessita de jogadores prontos em todas as posições, salvo a volância. Um zagueiro canhoto, um lateral direito, um meia atacante e um centro avante não são opções, são urgências! O club é milionário, no entanto vemos uma política de contratações irrisória. Vende-se mais do que compra e quando compra, é sempre na base do desespero. Afinal, sem dinheiro, projeto e ambição, nenhum world class se sente atraído por clube nenhum, ainda que seja o United.
Que o próximo ano seja de mais competência e organização que este. O animus de lucrar dos donos jamais poderá ser prioridade, como vem acontencendo, é preciso pensar no Manchester United primeiro e nos lucros depois. Até porque time campeão é o que gera melhores lucros.
No peito um coração que pulsa relutantemente pela sua inexorável paixão, a bola. Filipy é amante incondicional do Vasco da Gama e do Manchester United, vive e respira futebol. O pernambucano de 19 anos é assíduo telespectador desse esporte que lhe arranca os suspiros mais ofegantes. Por causa dele, inclusive já furou encontro com a própria namorada. A bola é seu grande amor e somente sob à majestosa ótica daqueles belíssimos gramados verdes é que o pequeno estudante de direito encontra o seu maior refúgio nas tardes negras de domingo.
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