Quando tudo parecia trevas e caos, eis que resplandece uma luz, fazendo irradiar alegria e esperança aos aflitos corações mancunianos.
Após uma temporada cheio de vendavais e tempestades, o Manchester United, como de costume, fez uma janela de transferências digna de Woodward. Especulações vazias, infundadas e supervalorizadas, mas também acertou a mão em alguns jovens garotos. Nem tudo foi perfeito, mas nem tudo foi ruim.
Todavia, apesar do elenco e comissão técnica estarem aquém do ideal é perceptível que o clube tem um ideal definido: investir em jovens jogadores e economizar dinheiro ao máximo possível.
A palavra crise vem do grego ” crisis “, que em poucos miúdos significa oportunidade de mudança súbita . O United após mais uma crise tem a oportunidade de se reinventar dos próprios estigmas. São anos difíceis no qual o diabo tem carregado uma árdua e pesada cruz na esperança de sua redenção.
Para tanto, a filosofia Olé Solksjaer tem como base fundamental a confiança nos jovens. É literalmente fazer novas todas as coisas. Caberá portanto ao treinador saber lapidar esses diamantes brutos para que em médio prazo nosso elenco possa dispor de joias preciosas.
Apesar de não estarmos nos holofotes e de não termos feito nada de muito significativo durante o período de janela, não é o fim do mundo! Ainda há uma luz no fim do túnel. Não me refiro apenas as possíveis chegadas de reforços de altíssimo nível como Bruno Fernandes e Dybala, mas me refiro sobretudo a metanoia (mudança de mentalidade) que o time vem paulatinamente sofrendo, afinal, o United é um time acostumado com fardos pesados. É um time que derrama sangue, é crucificado e até mesmo morre.
É um time que sofre, mas persevera. É um time que morre, mas sempre ressuscita. É cômico que o time dos diabos seja tão cristão.
Há esperança. Há luz. Há vida! Que a temporada traga de volta os sorrisos e as alegrias que a última roubou.
No peito um coração que pulsa relutantemente pela sua inexorável paixão, a bola. Filipy é amante incondicional do Vasco da Gama e do Manchester United, vive e respira futebol. O pernambucano de 19 anos é assíduo telespectador desse esporte que lhe arranca os suspiros mais ofegantes. Por causa dele, inclusive já furou encontro com a própria namorada. A bola é seu grande amor e somente sob à majestosa ótica daqueles belíssimos gramados verdes é que o pequeno estudante de direito encontra o seu maior refúgio nas tardes negras de domingo.
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