O último a sair apague as luzes. Eis que após o humilhante massacre sofrido diante do Liverpool podemos dizer que os últimos resquícios de esperança e dignidade se ecoaram. O espírito inflamado de outrora desfaleceu e nem mesmo o mais otimista dos torcedores consegue ser positivo em relação ao Manchester United de hoje.
O cenário lúgubre instaurado em Old Trafford após o vexame nos convida a refletir sobre o presente e futuro do clube, pois o passado não volta. Precisamos entender que todo o merecido crédito do treinador e comissão na reestruturação do clube é justo, contudo, já não há mais vestígios das núpcias e o relacionamento tornou-se insustentável. É crise atrás de crise. Choro atrás de choro. Tristeza e desolação.
Amar exige sacrifícios e por amor ao clube, o melhor é correto a se fazer é romper esse desgastado vínculo de amor. O laço quando muito apertado se torna nó e sufoca. Hoje, o enlace de amor entre Solskjaer e Manchester United não dá mais frutos e o melhor caminho é terminar. É como diria Nicholas Sparks “seus pensamentos eram como um quebra-cabeças feito de peças que não se encaixavam”.
A paixão esfriou junto com as gélidas manhãs de Carrington. O teatro dos sonhos merece um roteiro (plano de jogo) mais bem elaborado, pois sabemos que os atores (jogadores) são qualificados o suficiente para melhores performances.
Agradecemos ao Olé por toda paixão e esperança que trouxe de volta, mas o momento passou. Infelizmente ele não tem mais a contribuir. Já deu o que tinha que dar e sua contribuição foi boa, porém insuficiente. Torcemos que se reinvente e busque um desafio mais adequado para seu nível técnico.
Obrigado por tudo, Olé, mas para o bem de todos nós, é hora do adeus.