E o United faz sua 4ª partida sem vencer em casa pela Premier League, continuando com um dos piores inícios de campanha pela liga inglesa. Ole jogou novamente com o 4-4-2 diamante: De Gea; Wan-Bissaka, Lindelof, Maguire, Shaw; McTominay; Fred, Pogba; Fernandes; Greenwood e Rashford.
A formação que funcionou tão bem contra o Leipzig foi bem anulada por Arteta na primera etapa. Wan-Bissaka e Shaw não conseguiam alargar o campo e o meio-campo adversário congestionava o nosso. Apesar de De Gea não ter sido exigido, as maiores chances de gol foram por parte dos Gunners, incluindo uma bola no travessão de Willian. A melhor chance do United foi uma finalização de Greenwood com pouquíssimo ângulo.
Seguindo à segunda etapa, Ole mandou Pogba à frente pela esquerda, segurou Fred e McTominay e reverteu ao 4-2-3-1. O impacto da mudança foi claro, com o United fazendo mais em 8 minutos do que fez na primeira etapa toda. O ímpeto do United foi diminuindo com o tempo, com os jogadores aparentemente cansados, mas a defesa ainda não levava perigos, até que Pogba comete pênalti de forma muito infantil e Aubameyang fez o único gol do jogo.
Ole ainda faria mudanças, incluindo van De Beek e Cavani e o abafa na reta final deu algumas esperanças vagas de empate, incluindo uma bola na trave após a zaga do Arsenal desviar mal um cruzamento do substituto holandês, mas o placar se manteve.
O time se comportou bem defensivamente e só tomou sustos em erros individuais, incluindo Lindelof, que fez partida muito boa, mas se embolou ao tentar sair jogando e terminou na jogada que Willian acertou o travessão. Outro momento desses foi quando Aubameyang quase acertou o canto de De Gea quando Rashford recuou mal uma bola de cabeça. Em contraste, partida pífia dos atacantes, com Fernandes e Rashford pouco operantes. As mexidas de Ole foram mais uma tardias e a ideia de mandar Rashford para a direita nos minutos finais não teve efeitos positivos.
A próxima batalha agora é contra o Istanbul pela Champions League, partida que deve ver várias caras diferentes, dado o nítido cansaço mostrado pela equipe na reta final da partida.