O técnico Rúben Amorim fez uma análise franca e positiva após o amistoso do Manchester United disputado contra a Fiorentina neste sábado (09), destacando tanto os pontos fortes da sua equipe quanto as áreas que ainda precisam ser aprimoradas.
Para o treinador do clube português, o confronto em Old Trafford serviu como um teste importante para medir o nível de competitividade e organização do time, especialmente diante de um adversário com tanta mobilidade e intensidade.
Rúben Amorim reconheceu que o time enfrentou dificuldades nos momentos iniciais de cada tempo, principalmente para encontrar o momento certo de pressionar o rival. Contudo, destacou que após superar esses desafios, a equipe conseguiu controlar o ritmo da partida, embora ainda falte uma fluidez maior no jogo.
“Podemos fazer melhor, mas acho que foi um jogo perfeito de preparação para nos mostrar que precisamos melhorar em diferentes áreas”, comentou, mostrando uma postura realista e determinada para o trabalho que vem pela frente.
Um dos aspectos que o técnico ressaltou como fundamental para o equilíbrio tático do time foi a combinação entre jogadores destros e canhotos. Para Amorim, essa diversidade permite diferentes opções de ataque e facilita a criação de chances de gol, algo que vem sendo trabalhado nas sessões de treinamento. “A maneira como estamos chutando a bola nos deu muitas chances de marcar”, afirmou, ressaltando o esforço coletivo da equipe.
No meio-campo, o técnico não poupou elogios a Mason Mount, cuja versatilidade e movimentação constante foram apontadas como diferenciais que elevam o padrão do time. “É inacreditável a maneira como ele trabalha, movendo-se o tempo todo de posições. Ele conhece todas as posições, mas também as outras entranhas”, destacou.
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— Manchester United (@ManUtd) August 9, 2025
Já na linha de ataque, Amorim admitiu que os recém-contratados Matheus Cunha e Bryan Mbeumo ainda estão longe de alcançar seu potencial máximo. “Acho que eles são talvez 50/60 por cento do que podem fazer”, afirmou, apostando na evolução natural dos jogadores ao longo da temporada. Ele também mencionou que a falta de uma referência clara no ataque, devido ao caráter mais móvel do time, tem exigido adaptações e paciência. Com a chegada do novo atacante Benjamin Sesko, o treinador vê uma oportunidade para fortalecer ainda mais essa posição.
Sobre o planejamento da equipe, o técnico deixou claro que o alto nível do elenco gera “uma dor de cabeça boa”, já que a competição interna por vagas é saudável e necessária para manter o padrão.
“Na temporada passada, tivemos que lutar para colocar 11 jogadores em campo. Agora é diferente, tenho ideias, mas os jogadores podem mudar minha decisão durante a semana com seu desempenho nos treinos”, explicou. Ele ainda detalhou o ritmo intenso das semanas de trabalho, com sessões fortes seguidas por momentos de descanso e preparação estratégica para os jogos.
Com essas avaliações, Rúben Amorim mostra maturidade e ambição, apostando no crescimento dos jogadores e no equilíbrio coletivo para conquistar resultados importantes. A experiência adquirida contra o Manchester United, aliada à versatilidade de atletas como Mount e à promessa da evolução de Cunha e Mbeumo, formam a base para um projeto que busca solidificar o time no cenário europeu.